Português (Brasil)

Bolsonarista que morreu na Papuda esperou 40 minutos para receber atendimento

Bolsonarista que morreu na Papuda esperou 40 minutos para receber atendimento

Compartilhe este conteúdo:

Foto: Reprodução

 

Informação é da Defensoria Pública do Distrito Federal

A?Defensoria Pública do Distrito Federal?afirmou, em relatório produzido após visita ao Complexo da Papuda, em Brasília, na terça-feira, 21, que o atendimento médico a?Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, que morreu durante um banho de sol dentro do presídio, chegou 40 minutos após ser acionado pelos agentes penitenciários. A informação da defensoria foi obtida por meio de depoimento de outros presos. 

Segundo a defensoria, os presos disseram às duas defensoras públicas presentes na vistoria que o atendimento a Cleriston foi demorado, que não havia desfibrilador na Papuda, tampouco cilindro de oxigênio. O órgão ainda aponta que os responsáveis pelo presídio contestam a versão dos presos e informaram que o atendimento médico ao bolsonarista preso foi célere, com o acionamento imediato do SAMU, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e atendimento do setor médico do local. O helicóptero dos Bombeiros chegou a ser acionado, mas não foi ao local por causa do mau-tempo. 

O relatório da defensoria informa que os presos “contaram que estavam reunidos no pátio, durante o banho de sol, quando Sr. Cleriston Pereira da Cunha começou a passar mal. Contaram, ainda, que a policial penal, que tomava conta deles, entrou em desespero por não saber como apoiar e passou a enviar mensagens, solicitando ajuda. Informaram que os próprios colegas de ala tentaram reanimá-lo, pois um deles é médico e o outro é dentista, oportunidade em que o senhor Cleriston conseguiu, por duas vezes, respirar. Depois de, aproximadamente, vinte e cinco minutos, apareceu uma médica com estetoscópio e aparelho para medir pressão arterial, instrumentos inadequados para a urgência médica”. 

Fonte: Bahia Notícias

Compartilhe este conteúdo: